«Venho de uma altura em que me chamavam todos os nomes, as pessoas abriam alas para me verem passar e, ou achavam piada, ou massacravam-me com comentários. Sentia-me perfeitamente só, ao ponto de não ter amigos porque se recusavam a estar ao pé de mim. No entanto, nunca abdiquei de ser quem sou e só comecei a ser recompensado por essa atitude quando, há sete anos comecei a cantar.»
in "António Variações - Entre Braga e Nova Iorque" de Manuela Gonzaga
António Variações, um dos nomes mais importantes na história da música portuguesa pela condição e discurso identitários presentes na sua obra e vida.